quinta-feira, 21 de maio de 2015

Como foi inventado o plástico?

Como foi inventado o plástico?

Entenda como foi inventado o material que usamos diariamente e que assusta pesquisadores quanto ao lixo espalhado pelo planeta Terra.

Se você nunca parou para pensar, aproveite que você está lendo esta matéria e, enquanto não chega ao fim, tente lembrar de todas as coisas feitas de plástico que você conseguir, no final, vamos perguntar se você consegue imaginar a sua vida sem o plástico. Claro, talvez a pergunta se torne inútil, você já deve estar se perguntando isso neste exato momento. Veja mais conteúdos sobre ciência.
Então, falar sobre a história de um material que está tão presente na nossa vida, pode parecer algo extremamente difícil, principalmente se você estiver precisando apresentar um trabalho na escola, por isso, vamos tentar fazer tudo parecer o mais simples possível.
O próprio nome, "plástico", existe a muito tempo antes do que o próprio material que conhecemos, a palavra vem do grego "plassein" e exprime a característica dos materiais que podem ser moldados, ou seja, que podem mudar a sua forma natural usando calor ou pressão para criar novas formas ou objetos. Resinas de arvores podem ser consideradas plásticos naturais que são usadas a milhares de anos, principalmente para o marfim, que é moldado desde o século XVII.

Logo quando a américa do sul foi descoberta, por volta de 1550, um dos primeiros recursos naturais do continente também vieram à tona, o látex, também conhecido como borracha natural, este líquido viscoso era usado por índios e nativos para revestir objetos e torna-los impermeáveis. Mais tarde, o látex serviria de inspiração e matéria prima para a criação de outros materiais, que seriam os primeis plásticos da história.
Juntando fios de algodão com fios de borracha, Thomas Hancock, em 1820, descobriu que seria possível criar um material que pudesse esticar a ponto de aumentar significativamente o seu tamanho ao mesmo tempo que exerce pressão, dando o nome a este material de elástico. Mais tarde, ele ainda descobriria que a borracha vigorosamente plastificada se torna capaz de fluir.
Em 1907, Leo Baekeland criava o primeiro plástico totalmente sintético e comercializável, o Bakelite. A partir daí, diversos tipos diferentes de materiais plásticos estariam surgindo, dando início à era dos plásticos modernos, feitos à base de petróleo, carvão e gás natural.

Em 1912, Ostromislensky, na Rússia, patenteia um processo de polimerização do cloreto de vinila, obtendo-se PVC. Contudo, a decomposição do polímero durante o processo inviabiliza seu desenvolvimento comercial. Este problema desapareceria em 1927, quando W. Semon, da B.F. Goodrich (E.U.A.), descobre como plastificar facilmente o PVC.
Em 1928 Karl Ziegler inicia seus trabalhos químicos sobre organometálica e lança os fundamentos para a catálise na polimerização do polietileno, que mais tarde se tornaria a "sacolinha" plástica que conhecemos hoje. Neste mesmo ano é iniciado o processo de produção de PVC nos EUA.
Em 1931 a indústria química inglesa Imperial Chemical Industries desenvolve o polietileno por acidente, quando E. W. Fawcett e R.O. Gibson observam uma pequena quantidade de uma espécie de cera produzida por experimentos com etileno. Mais tarde, em 1933, é descoberto o processo de polimerização sob alta pressão do polietileno e, em 1936, a I.C.I. patenteia a polimerização do polietileno a partir do etileno.
Só em 1939 a Imperial Chemical Industries iniciaria a produção e comercialização do polietileno de baixa densidade e em 1953 a Du Pont inicia o processo de comercialização de polietileno de alta densidade sobre a sua marca comercial Poliethene, que acabaria virando material para embalagem comercial moldada por sopro em 1958.